Quero falar hoje de um diretor contemporâneo: Gerald Thomas!
Pra quem não sabe, é um dramaturgo brasileiro com carreira dentro e fora do Brasil. Pela gringa, seus trabalhos foram encenados basicamente na Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos.
Decidi falar sobre ele, por um “acaso” de emoções. Em 2010, o grupo Neelic montou a peça Primeiro Amor de Samuel Beckett, tendo uma segunda temporada ano passado. Olhando algumas fotos desta peça que eu fazia parte, lembrei deste diretor que muito se dedicou em montar Beckett. Certa vez inclusive, dirigiu três espetáculos, um atrás do outro nos Estados Unidos, onde visava uma proposta teatral na qual a identificação emocional era suprimida, mostrando o pensamento como processo e o processo como “tempo”e “espaço”da cena. No RJ, o diretor encenou Quatro Vezes Beckett, em 1985, dentre outros...
Em 1986 fundou a Companhia de Ópera Seca, onde solidifica sua dramaturgia paródia e desconstrutivista.
Para o filósofo Gerd Bornheim, Thomas representa, no campo das discussões teatrais, mais do que um propositor de estéticas, mas sim um “pensador prático criador de uma Poética”.
Para você que é curioso (a) como eu, segue abaixo um link sobre este ótimo diretor Gerald Thomas.
Ótima semana, Suelen Gotardo!