segunda-feira, 22 de junho de 2015

PRIMEIRO AMOR reestreia no dia 23 de junho


O espetáculo é uma recriação do homônimo de 2010, inspirado na obra de Samuel Beckett. A direção é de Desirée Pessoa que, na nova versão de 2015, provoca na encenação a evidência do gesto a partir das influências experimentadas na linha do teatro gestual.

Os atores abraçaram a proposta: atravessados pela experiência da remontagem, seus corpos explodem em vibração sob o olho do espectador a cada cena, e com ele compartilham os diferentes aspectos do complexo processo percorrido no período da recriação.



O espetáculo estreia no dia 23 de junho às 20h no mezanino da Usina do Gasômetro, e tem apresentações no mesmo horário e local nos dias 24, 25, 26, 27 e 28.
No final de semana - dias 27 e 28 - haverá uma sessão extra às 18h.

O valor dos ingressos é de R$ 30 (50% de descontos para estudantes, artistas e idosos). A bilheteria abre 1h antes do início do espetáculo.

Ficha técnica:

Direção: Desirée Pessoa
Elenco: Vanda Bress, Leo Peralte, Matteo Alvez, Rodrigo Strassburger, Samuel Oliveira
Figurino: Rô Cortinhas
Ambientação Cênica/Vídeos: Carlos de los Santos
Cenário: Zoé Degani
Criação de luz: Adriano Roman
Assistência de Direção: Pablo Corroche
Maquiagem: Adriano Roman
Designer Gráfico: Paula Basei
Fotografia do Processo: Luciane Pires
Divulgação Virtual: Rodrigo Strassburger e Samuel Oliveira
Direção de Produção: Desirée Pessoa
Produção: Grupo Neelic
Realização: Grupo Neelic




"O amor nos torna maus, isso é um fato certo. Mas que tipo de amor era, exatamente? O amor-paixão? Não creio. Pois o amor-paixão é o priápico, não é? Ou será que estou confundindo com outra variedade? Há tantos, não é? Cada um mais bonito que o outro, não é? O amor platônico, por exemplo, eis um outro que acaba de me ocorrer. É desinteressado. Será que eu a amava com um amor platônico? Difícil de acreditar. Teria eu escrito seu nome em bostas velhas de vaca se a tivesse amado com um amor puro e desinteressado? E com meu dedo ainda por cima, que eu chupava em seguida? Vejamos, vejamos." (Primeiro Amor - Samuel Beckett)